quinta-feira, agosto 26, 2004
Primos
Alguma coisa acontece entre primos que é muito especial. Talvez seja o facto de não serem irmãos, e por isso, não terem de partilhar o amor dos pais. Talvez seja por não se verem muitas vezes, ou por se verem sempre aos fins-de-semana. Mas há, de facto, qualquer coisa entre os primos.
Uma ternura, uma competição, uma ironia especial. E quando são bebés, como o meu filho e a minha sobrinha, uma energia que os une e que os torna harmonia em estado de filhotes.
Levei o meu filho a passar o fim-de-semana com a prima. Ela tem mais um ano e um mês que ele. É uma miúda linda, coquete, muito querida e doce. Mas também é teimosa e cheia de personalidade quando é preciso. O meu filho é... Bom... Digamos apenas que eles partilham todos os genes de doçura e de feitio...
É fácil de imaginar o que se segue. Passei o fim-de-semana de mão dada ora com um, ora com outro, ora com ambos, em passeios pela praia ou pelo paredão... A correr atrás de um, de outro, de ambos. Em infinitos jogos com bola, leituras, brincadeiras, cantigas! Foi um fim-de-semana fantástico! E o mais engraçado é que acho que eles os dois foram quem mais gostou!
A alegria que se desenhava nos seus sorrisos quando se viam de manhã. As cumplicidades que se criaram em 48 horas, e a tristeza da despedida, mesmo que breve, levam-me a adivinhar que vão ser muito amigos... Se não forem já os melhores amigos!
O que mais me comoveu foi ver naquelas duas crias uma alegria e uma liberdade que ultrapassa todos os problemas, todos os lastros que inevitavelmente as famílias acumulam. Ali, em estado puro, estava a prova de que a geração seguinte pode sempre fazer melhor.
Tudo bem... Eles ainda são crianças e têm muito tempo para se darem mal! Mas deixo-me sonhar um bocadinho... E vou vigiando as suas brincadeiras na praia, enquanto eles me deixam.
Uma ternura, uma competição, uma ironia especial. E quando são bebés, como o meu filho e a minha sobrinha, uma energia que os une e que os torna harmonia em estado de filhotes.
Levei o meu filho a passar o fim-de-semana com a prima. Ela tem mais um ano e um mês que ele. É uma miúda linda, coquete, muito querida e doce. Mas também é teimosa e cheia de personalidade quando é preciso. O meu filho é... Bom... Digamos apenas que eles partilham todos os genes de doçura e de feitio...
É fácil de imaginar o que se segue. Passei o fim-de-semana de mão dada ora com um, ora com outro, ora com ambos, em passeios pela praia ou pelo paredão... A correr atrás de um, de outro, de ambos. Em infinitos jogos com bola, leituras, brincadeiras, cantigas! Foi um fim-de-semana fantástico! E o mais engraçado é que acho que eles os dois foram quem mais gostou!
A alegria que se desenhava nos seus sorrisos quando se viam de manhã. As cumplicidades que se criaram em 48 horas, e a tristeza da despedida, mesmo que breve, levam-me a adivinhar que vão ser muito amigos... Se não forem já os melhores amigos!
O que mais me comoveu foi ver naquelas duas crias uma alegria e uma liberdade que ultrapassa todos os problemas, todos os lastros que inevitavelmente as famílias acumulam. Ali, em estado puro, estava a prova de que a geração seguinte pode sempre fazer melhor.
Tudo bem... Eles ainda são crianças e têm muito tempo para se darem mal! Mas deixo-me sonhar um bocadinho... E vou vigiando as suas brincadeiras na praia, enquanto eles me deixam.